segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

TROCA DE PRESENTES DA TURMA DE TÉC. LOGÍSTICA NA QUADRA NATALÍCIA


No passado dia 17 de Dezembro a turma de Técnicos de Logística fez uma troca de presentes comemorando a quadra natalícia. 


Após cada elemento da turma ter escolhido um papelzinho com um nome ao calhas de outro colega de turma, este ficou responsável por entregar um presente. Os chocolates reinaram nesta entrega. 
Esta ideia veio da iniciativa da professora Fernanda Alegria na sua aula de Mundo Atual.

Fica a fotografia com os formandos, registando este dia.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

MAERSK LINE E MAIS SETE COMPANHIAS MULTADAS NA CHINA


Maersk Line

Oito companhias de transporte marítimo de contentores foram multadas na China por alegadas práticas ilegais na fixação de preços.
 
As oito companhias visadas pelo Ministério dos Transportes de Pequim são a Maersk Line, a Cosco Container Lines, a Hanjin Shipping, a Zim Integrated Shipping, a Gold Star Line, a Pacific International Lines, a Nansung Shipping e a Cheng Lie Navigation.
O montante global das multas aplicadas ascende a 169,6 mil euros.

Segundo as autoridades chinesas, as companhias agora condenadas não reportaram as tarifas praticadas e/ou não cumpriram com as normas de estabelecimento das tarifas.
Pequim está apostado em combater alegadas práticas anti-concorrenciais no transporte marítimo.
 Em consequência, multou também recentemente vários operadores de transporte marítimo de automóveis.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

OPERADORES E ESTIVADORES DE LISBOA ACEITAM NEGOCIAR

Porto de Lisboa

Operadores e trabalhadores portuários de Lisboa acordaram hoje reatar as negociações de um novo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT). O acordo foi conseguido depois de encontros com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Um mês é o prazo fixado para chegar a um consenso.
 
O Sindicato dos Estivadores vai retomar as negociações, “sem condições”, afirmou o presidente, no final da reunião com a ministra do Mar. António Mariano manifestou disponibilidade em voltar às negociações, que foram interrompidas em Março, com vista à celebração de um novo CCT que defenda “os direitos dos trabalhadores”.

“Queremos sair deste processo com uma condição estável de trabalho e não de alguma asfixia”, afirmou aos jornalistas o dirigente sindical, adiantando que a negociação anterior falhou, sobretudo, por falta de vontade. Recusando-se a “entrar em questões de culpas”, António Mariano sublinhou que “houve aspectos que não foi possível acordar em Lisboa e que foram acordados em outros portos”.

Já os operadores do porto de Lisboa, representados na reunião por Luís Figueiredo (Empresa de Tráfego e Estiva), Morais Rocha (Sotagus e Liscont) e Sebastião Figueiredo (Terminal Multiusos do Beato), saíram da reunião sem fazer declarações.

No final das reuniões com os operadores do porto de Lisboa e com o Sindicato dos Estivadores, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, disse que as duas partes mostraram disponibilidade para se sentarem à mesa de negociações, tendo sido definido o prazo de um mês para chegar a consensos. As conversações serão coordenadas pelo Porto de Lisboa, acrescentou.

SETÚBAL AGRAVA PERDAS EM NOVEMBRO

O movimento de mercadorias no porto de Setúbal voltou a cair em Novembro. Só os contentores e a carga ro-ro continuam em alta, com destaque para os primeiros.

Porto de Setúbal

A um mês do final do ano, o porto sadino acumulava perdas de 8,7% (eram de 7,5% em Outubro), com 6,8 milhões de toneladas processadas. Explicações para a quebra: a interrupção da actividade do terminal da Termintrena, a baixa de algumas exportações (nomeadamente de clínquer, cuja movimentação afundou mais de meio milhão de toneladas) e, claro, o facto de a comparação ser feita com um ano (2014) recorde.
No final de Novembro, a movimentação de granéis líquidos recuava 21,5% para 277,4 mil toneladas e os granéis sólidos perdiam 17,3% para 2,5 milhões de toneladas.
A carga geral cedia 1,2% mantendo-se sobre os quatro milhões de toneladas. Destaque aqui para a carga contentorizada, com um ganho homólogo de 21,3% e um acumulado de 1,2 milhões de toneladas, que é um recorde. A movimentação de contentores subia 14,3% e atingia os 109 618 TEU. Também a carga ro-ro ajudava a minorar as perdas, com um ganho de 13,1% e 245,4 mil toneladas processadas.
Nos primeiros 11 meses do ano o porto de Setúbal recebeu 1 483 navios. Mais (1,2%) e maiores (7% em termos de tonelagem bruta) do que no período homólogo do ano passado.

AMAZON TESTA OPERAÇÕES AÉREAS NA EUROPA




03.09.12-New Amazon Fulfillment Centre, Boundary Way, Hemel Hempstead, HP2 7LF

A Amazon estará a testar operações de carga aérea na Europa, de acordo com a imprensa britânica. A notícia surge pouco depois de rumores semelhantes sobre os EUA. A companhia de e-commerce não comenta.
 
Desde meados de Novembro que a Amazon estará a realizar dezenas de voos, à razão de cinco ligações por semana, entre aeroportos do Reino Unido, Alemanha e Polónia próximos de importantes plataformas da multinacional do comércio electrónico, avança o “The Evening Standard”.
Os voos estarão a ser realizados por um B737 cargueiro fretado à DB Schenker.
No horizonte estará o alargamento das operações aéreas a outros mercados europeus, nomeadamente a Itália e a Espanha (onde a Amazon tem projectados fortes investimentos, em Madrid e em Barcelona).

As referências às operações “secretas”da Amazon na Europa seguem-se a outras dando conta de operações semelhantes nos EUA. No outro lado do Atlântico fala-se mesmo que a Amazon estará a negociar 20 B767 para constituir a sua própria frota e criar um network dedicado.
De acordo com os observadores do mercado, a opção da Amazon poderá justificar-se, quer por uma questão de economia (a conta da contratação de serviços de transporte é astronómica), quer porque mesmo os principais integrators mundiais têm dificuldade em acompanhar o crescimento e responder aos picos de procura do gigante mundial do e-commerce.

Questionada a propósito, a Amazon mantém-se fiel ao princípio de não comentar rumores do mercado.

MAIORES PORTOS DO MUNDO PERDEM CONTENTORES

O tráfego de contentores nos 30 maiores portos do mundo recuou 0,9% no terceiro trimestre do ano passado, calcula a Alphaliner. Trata-se da primeira queda de actividade desde 2009, sublinha.
Xangai
Com este resultado, a projecção de crescimento para o final de 2014 é agora de apenas 0,8%, em forte contraste com as estimativas iniciais que apontavam para uma subida de 3-4%, ainda assim menor do que a registada em 2014.

O recuo do terceiro trimestre segue-se à forte travagem verificada entre Abril e Junho, quando o crescimento homólogo dos movimentos nos principais portos mundiais se ficou pelos 0,6%, depois de no primeiro trimestre ter atingido os 5,1%.
A Alphaliner avança como explicações a ausência de picos de procura ao longo do ano (ao contrário do que é habitual) e a excessiva oferta de capacidade – resultado da entrada no mercado de um crescente número de navios de grandes dimensões.

Xangai distancia-se de Singapura

No balanço dos primeiros nove meses do ano, Xangai reforçou a sua posição como líder mundial no movimento de contentores, com 27,4 milhões de TEU, mais 3,6% em termos homólogos. Singapura, o “histórico” número um, ficou mais longe, tendo regredido 6,5% para 23,5 milhões de TEU.
Entre os primeiros 30 portos mundiais, Nova Iorque destacou-se pela positiva, com um ganho homólogo de 13% até aos 4,8 milhões de TEU. Nos antípodas, Jacarta recuou 16,6% para 3,8 milhões de TEU.

Roterdão, o maior porto europeu (12.º no ranking), avançou 1% para 9,3 milhões de TEU. Valência, o maior porto da Península Ibérica na movimentação de contentores, cresceu 8% para 3,58 milhões de euros.

SINDICATO DENUNCIA VIOLAÇÕES DO ESTIVADORES EM SINES

Sines - MSC Busan
Depois de Lisboa, o Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul voltou hoje as suas críticas para Sines, em particular para a PSA/Laborsines.


“O porto de Sines começa a ser conhecido internacionalmente por uma prática sistemática de violação dos mais básicos direitos dos trabalhadores”, refere o sindicato liderado por António Mariano num comunicado em que anuncia a realização de uma conferência internacional sobre a “precariedade nos portos”, em Sines, porque, acusa, “este é o sítio ideal para a denúncia da realidade laboral nos portos”.
Segundo o sindicato, a PSA/Laborsines, empresa de trabalho portuário no Terminal XXI, “tem acumulado uma longa lista de violações aos direitos dos trabalhadores portuários”. O comunicado lembra as “questões associadas à falta de segurança no trabalho, que já resultaram na morte de dois estivadores, em 2013 e 2015″ e refere igualmente que “a liberdade de associação é sistematicamente colocada em causa”, “frequentes casos de assédio e ameaças de trabalhadores por parte dos supervisores seniores” e os “salários de miséria (…)  muito longe da realidade praticada na generalidade dos portos portugueses e europeus”.

A organização da conferência internacional sobre “O mundo do trabalho portuário”, conjuntamente com o International Dockworkers Council (IDC), é, assim, apresentada como mais uma iniciativa “para apoiar os estivadores de Sines na conquista da dignidade a que têm direito, e colocando um ponto final no historial de violações a que têm vindo a estar sujeitos”.
A conferência, que contará com a presença do Coordenador Europeu do IDC, Snthony Tétard, e especialistas e docentes universitários portugueses e  estrangeiros, realizar-se-á no Centro de Artes de Sintra, no próximo dia 14, entre as 9h30 e as 14 horas

CRESCIMENTO DA PORTELA ACELERA MONTIJO

Base Aérea Montijo
 
Em três anos, o aeroporto de Lisboa cresceu cinco milhões de passageiros. Por este andar, em 2016 atingir-se-á a marca dos 22 milhões, que “obrigará” o Governo e a ANA/Vinci a entenderem-se sobre a melhor solução para a Portela, leia-se, a utilização da base do Montijo.
Os responsáveis da ANA fazem hoje, quinta-feira dia 7 de Janeiro, o balanço do ano de 2015 nos aeroportos nacionais, numa cerimónia que contará com o ministro do Planeamento e Infraestruturas e os presidentes das câmaras de Lisboa e do Montijo. O momento será também aproveitado para detalhar publicamente o plano de investimentos de gestora aeroportuária para o aeroporto da capital.
O rápido crescimento da Portela torna mais urgente as negociações sobre o Portela+1, sublinha hoje o “Negócios”, lembrando que já o anterior Governo apostou, sem sucesso, em fechar o dossier antes do fim da legislatura.

O plano de expansão gizado pela ANA contempla, precisamente, a utilização da base militar do Montijo pela aviação civil, em complemento ao aumento da capacidade da Portela, nomeadamente com o fecho da pista secundária e, mais tarde, com a construção de um novo terminal.
Segundo o “Negócios”, a ANA pretende levar a Portela até aos 48 movimentos/hora, acrescentando-lhe um máximo de 24 movimentos/hora no Montijo.
Se tudo correr como previsto, a nova Portela +1 Montijo poderá afastar a necessidade de construir um novo aeroporto de raiz para servir a capital nos próximos 50 anos, ou seja, durante a concessão da Vinci.