sábado, 5 de dezembro de 2015

TENDÊNCIAS PARA 2016 QUE VÃO MARCAR O SUPPLY CHAIN



Com 2016 à porta é altura de começar a estabelecer metas estratégicas, e no setor da logística e do supply chain o próximo ano será de viragem. Pelo menos de acordo com Grant Marshbank, COO da VSc Solutions, citado pelo Supply Chain Digital.
De acordo com o especialista, “os níveis de mudança [no setor] não vão abrandar. A boa notícia é que as tendências emergentes trazem oportunidades para reduzir os custos no setor, assim como a pegada ecológica, e ao mesmo tempo permitirão oferecer um serviço excecional ao cliente final.
Para o especialista, em 2016, o setor do supply chain será moldado por quatro principais tendências.

  •  Tecnologia vai impulsionar as principais mudanças

Os sistemas implementados há alguns anos atrás para facilitar as operações logísticas começam a estar obsoletos e estão agora a ser substituídos por tecnologias mais inteligentes e que são facilmente incorporadas nas estruturas das empresas, com o big data e a Internet of Things a liderarem as preferências.
“A tecnologia só oferecerá os resultados positivos esperados se for implementada de forma estratégica. Acerte nos básicos em primeiro lugar. Nem a melhor tecnologia compensa se as práticas de utilização não forem as melhores”, defende Grant Marshbank.

  •  Cadeias de abastecimento transparentes, flexíveis e responsáveis

As cadeias de abastecimento ágeis e sustentáveis foram a ‘moda’ dos últimos anos, mas em 2016, a meta serão as cadeias de abastecimento que equilibram a flexibilidade e a redução do impacto ambiental com uma completa transparência corporativa.

  •  Pequenas melhorias conduzirão a grandes conquistas

A otimização de todos (mesmo TODOS) os elementos da cadeia de abastecimento estará na ordem do dia em 2016 e é um imperativo para o crescimento e sucesso das empresas do setor, segundo o especialista. Para Marshbank, será precisa uma otimização “microscópica” de forma a vingar no setor.
Nesse sentido, o armazenamento inteligente, os softwares de planeamento de rotas e as soluções de gestão tornar-se-ão comuns, quer nas grandes empresas como nas mais pequenas.

  •  Pensar e executar rápido

“É cada vez mais fácil e mais barato para as grandes e para as pequenas empresas implementarem um novo sistema em cerca de duas semanas. Ser capaz de integrar e implementar ferramentas numa base escalável é o que diferencia a tecnologia do futuro daquela que tem sido utilizada e era tão popular até agora”, conclui Grant Marshbank.

fonte: http://www.logisticaetransporteshoje.com/

PORTO DE LEIXÕES REGISTA "MÁXIMO HISTÓRICO" NA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS


O Porto de Leixões registou no passado mês de outubro “o melhor resultado de sempre” de movimentação de mercadorias, com um crescimento de 9,8% face ao período homólogo, o equivalente a cerca de 1,7 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas.
Numa nota enviada às redações, o porto explica que “só em 2015, já passaram por Leixões 15,5 milhões de toneladas de mercadorias”. “Com um crescimento de 4,8% no total acumulado, 2015 continua a sustentar a excelente performance de Leixões”, refere.
Os dados agora divulgados mostram que a evolução no movimento de mercadorias nos primeiros dez meses do ano “foi positiva nos granéis líquidos (+9,1%), na carga fracionada (+13,3%), no ro-ro (+79%) e nos granéis sólidos (+12,7%).”
Por outro lado, “como consequência da redução significativa das exportações, nomeadamente para Angola, verificou-se uma quebra na carga contentorizada (-8,5%).”

O FUTURO DO TRANSPORTE FEROVIÁRIO



Quais os caminhos e opções de futuro que o transporte ferroviário deve ter em Portugal? Ideias e respostas foram debatidas esta quarta-feira, 25 de novembro, no Encontro nacional do Fórum Dos Serviços, promovido pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal – CCP, sob o tema “Os Transportes e a Logística: Factores de competitividade e de criação de valor para a economia portuguesa”.
Na parte da manhã, um dos temas focados foi o Transporte Ferroviário. A ideias começaram a ser apresentadas por Manuel Tão, professor da Universidade do Algarve que referiu ser a falta de infraestruturas o principal entrave para o não desenvolvimento do transporte ferroviário logístico em Portugal.
Manuel Tão, indicou que “atualmente, o país está entregue ao transporte rodoviário, sendo que isto coloca-nos perante várias interrogações que se prendem com a vulnerabilidade desse transportes, como questões de políticas ou de custos externos de transportes, como na Alemanha, como a taxa cobrada aos pesados em algumas regiões da Alemanha, entre outros”.
O académico indicou ser muito importante voltar a ativar alguns das ligações entre as linhas principais de comboio em Portugal, “aquilo que temos é um conjunto de ramais, não uma rede de transporte rodoviário”. Manuel Tão indicou ainda ser inconcebível que uma cidade de 100 mil habitantes como Viseu, não ter ligação ferroviária. E acredita que, no futuro, onde as economias serão mais baseadas em produtos leves e tecnológicos o transporte ferroviário de alta velocidade ser muito importante. “Teremos que voltar a falar de um assunto que se tornou um tabú em Portugal, mas não no resto da Europa: o comboio de alta velocidade, cada vez mais importante no transporte de produtos das novas industrias como os fármacos e software, por exemplo”.
Por sua vez, Miguel Lisboa, administrador executivo da Takargo indicou que, em sua opinião, “o comboio não vai resolver nenhum grande problema  de transporte e logística de ninguém mas pode ser a solução para alguns casos”. E aponto para a realidade ibérica do transporte ferroviário. “Há uma realidade a nível ibérico – há que pensar a rede ferroviária é ibérica, porque Portugal não tem dimensão para o comboio – temos três ligações a Espanha, não é necessário mais nada! Aquilo que necessitamos é de uma rede integrada com Espanha de um gestão administrativa e das questões regulamentares”.
Por último, no painel dedicado ao transporte ferroviário, Sandra Augusto, logistics manager da Volkswagen/Auto Europa, revelou os planos da empresa para continuar a incluir a ferrovia na sua estratégia de transportes.
“O nosso objetivo é a otimização de transportes e trabalhar com o marítimo e a ferrovia na Auto Europa”, e adiantou: “Recentemente implementámos uma ligação de short sea com um fornecedor que temos em Inglaterra. Também temos uma ligação com a Turquia, e em fevereiro de 2016 iremos retomar ligação ferroviária para Barcelona”.

TNT PREMEIA SUBSIDIÁRIA PORTUGUESA


A TNT premiou a subsidiária portuguesa por ter sido o país com a maior participação no projeto 
‘People Photo’. Nesse sentido, durante as próximas semanas, a TNT Portugal terá a circular nas 
estradas portuguesas um camião decorado com selfies de vários colaboradores da companhia.
A campanha de comunicação interna ‘People Photo Project’ foi desenvolvida de modo a 
transmitir aos colaboradores da TNT a mudança de imagem da marca e criar entusiamo em 
relação à nova identidade da companhia envolvendo o maior número possível de colaboradores 
em toda a Europa.
“As pessoas são o elemento mais importante para a TNT e daí a importância de os enaltecermos. 
Somos uma grande equipa e só em equipa conseguimos corresponder às exigências dos nossos
clientes dos quatro cantos do mundo. Todo o esforço da TNT Portugal em particular, tem sido
 reconhecido interna e externamente com múltiplos e distintos prémios que reconhecem e premeiam o desempenho e os resultados obtidos pela subsidiária portuguesa”, refere, José Domingos Correia,
Country Manager da TNT Portugal.
Durante sete semanas, 40 caixas com câmaras fotográficas viajaram entre as subsidiárias da TNT
de todo o mundo para que os colaboradores e subcontratados pudessem tirar as suas próprias selfies.
As fotografias foram depois carregadas num microsite especialmente criado para a ação e que pretendia mostrar o significado do conceito ‘The People Network’.


CAMIÃO DO FUTURO SERÁ "SMARTPHONE DO FUTURO", DIZ VOLVO TRUCKS




Os camiões inteligentes do futuro serão “personalizados, com capacidade de antecipação e sempre bons de conduzir”. Quem o prevê é a Volvo Trucks, que acredita que o camião do futuro “é mais semelhante a um smartphone sobre rodas do que um veículo tradicional”.
“Nos próximos anos, isso irá revolucionar a produtividade na indústria dos transportes”, diz Hayder Wokil, diretor de Qualidade e Período Operacional na Volvo Trucks. De acordo com a companhia, existem atualmente cerca de 175 000 camiões Volvo ligados online nas estradas europeias e alguns deles permitem enviar informações quando precisam de manutenção e parte do trabalho de manutenção necessário pode até ser efetuado remotamente.
“Nos próximos anos, por exemplo, o camião poderá monitorizar o seu próprio estado em tempo real, promovendo uma assistência mais fácil e rápida, o que resulta numa maior produtividade de todos os envolvidos – motoristas, oficinas e empresas de transporte”, acrescenta Hayder Wokil.
As previsões da empresa indicam também que no futuro, o camião tornará “mais simples a administração ao nível da oficina, agendando a sua própria manutenção conforme necessário, reservando os mecânicos adequados para os trabalhos em questão e encomendando antecipadamente as peças necessárias para entrega na oficina.”
 “A assistência será sincronizada com o horário de funcionamento do camião e será agendada na oficina mais próxima, a uma hora em que o veículo não estaria, de qualquer das formas, a trabalhar, por exemplo à noite ou quando o motorista tem de fazer uma pausa imposta por lei. Através de ligação online, o camião também poderá efetuar remotamente reparações automáticas simples”, diz Hayder Wokil.
À medida que o potencial de conectividade dos camiões continuar a crescer, os veículos poderão ser especificados segundo cada serviço individual, o que, por sua vez, pode promover um funcionamento mais eficiente.
“A próxima geração de camiões será cada vez mais personalizada e poderá, por exemplo, ser personalizada de acordo com as necessidades e o estilo de condução do operador. Também poderá atualizar a sua própria configuração de acordo com serviços de transporte específicos.”
Segundo Per Adamsson, diretor de Desenvolvimento Estratégico e Comercial no Departamento de Telemetria do Grupo Volvo, os camiões dos nossos dias seguirão a tendência demonstrada pelos smartphones em anos recentes. Na indústria automóvel, fala-se na ‘Evolução Smartphone Sobre Rodas’.
“Num futuro próximo, os camiões poderão comunicar com outros utentes da estrada e com dispositivos móveis de ativação remota, como capacetes de bicicleta, ajudando a reduzir o risco de acidentes e o número de paragens não planeadas”, revela Per Adamsson. “Graças à conectividade online, no futuro, o camião também poderá monitorizar o tráfego de forma independente e selecionar a rota mais eficiente se existirem congestionamentos de trânsito ou trabalhos na estrada mais à frente.”

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MSEARCH MARKET SURVEY REVELA SALÁRIOS MÉDIOS NA LOGÍSTICA EM PORTUGAL



O Msearch Market Survey, desenvolvido pela Msearch, foi recentemente apresentado ao mercado. O documento revela quais as funções mais procuradas na logística, os valores de remuneração praticados e as regiões que estão a contratar.

Na logística, a funções mais procurada é de responsável de operações, cujo salário bruto médio anual é de 35.000 euros. Além desta, o sector procura técnicos de supply chain (18.000 euros), responsável de armazém (16.000 euros) e operacionais transitários marítimo e aéreo (14.000 euros).
Neste tipo de funções não se verificam diferenças salariais decorrentes do género. Contudo, a Msearch indica que 60% das candidaturas nestas funções são do sexo masculino. O conhecimento de línguas estrangeiras é algo altamente valorizado nesta área, assim como formação em logística e distribuição.

A capacidade de trabalho, disponibilidade de tempo extra-laboral, pró-actividade e de antecipação são também as competências mais procuradas.
De salientar ainda que na indústria alimentar e de automotive, um gestor de compras aufere em média 35.000 euros por ano e um engenheiro de processo de melhoria contínua cerca de 24.000 euros.

O estudo indica que, apesar de não ser função de engenheiro, o gestor de compras para a produção tem sido amplamente solicitado neste sector, sempre que possível com formação em engenharia.
De acordo com a Msearch, o clima económico ainda é desafiante mas algo está a mudar. "Depois de um período de desinvestimento, as empresas voltam a contratar, procurando pessoas que façam a diferença na sua organização". - Fonte: Logística Moderna